sexta-feira, 11 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Venda e compre um imóvel sem pagar imposto de renda

Se você vendeu uma casa ou um apartamento e usou o dinheiro recebido para comprar outro imóvel em até seis meses, não precisa pagar imposto de renda sobre a venda, diz a lei. E o que muita gente não sabe é que a isenção do imposto vale também na negociação de vários imóveis e não apenas um.

Por exemplo, um investidor que tem casas alugadas e decide vender tudo para comprar algo maior também fica isento. Mas vale lembrar que quem usar apenas parte do dinheiro na compra, deverá pagar o imposto, que é de 15% sobre o lucro resultante da venda

Outros casos que não é preciso pagar IR:

- Sobre o lucro de imóveis vendidos por até 35.000 reais;

- No caso de uma residência vendida por até 440.000 reais, sendo a única do proprietário e se ele não realizou nenhuma compra ou venda imobiliária nos últimos cinco anos;

- E se você comprou um imóvel residencial até 1969 e para se beneficiar da isenção, não é necessário que este seja o único imóvel residencial do vendedor.

Esse tipo de benefício faz muitos investidores começarem a ver nos imóveis, uma alternativa de investimento segura e lucrativa. 


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Saiba como financiar um imóvel

Veja quais são as etapas para conseguir um financiamento.
Evite surpresas desagradáveis conhecendo o valor total das parcelas


Adquirir um imóvel por meio de financiamento não é tão complicado quanto parece, porém o trâmite burocrático acaba assustando muitas pessoas.
Por isso é importante ter conhecimento sobre o assunto e sempre contar com o acompanhamento de profissionais para fazer uma negociação segura.

O primeiro passo para quem quer fazer um financiamento é realizar uma pesquisa que pode ser feita por meio de simulações. Os simuladores indicam em qual categoria você se enquadra de acordo com sua renda. Isso pode influenciar o valor máximo do imóvel e a taxa de juros.

Também é importante saber quanto você possui efetivamente para a entrada (poupança, FGTS, etc.). Quanto maior a entrada, menor a parcela financiada e menor gasto com juros...

O valor da prestação não pode ultrapassar 30% da renda mensal familiar e na maioria das vezes é limitado a até 80% do valor do imóvel.

FGTS - É possível utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir a quantia financiada. Basta provar que trabalha há pelo menos 3 anos e não ser proprietário de outro imóvel.
Existem algumas regras para uso do FGTS e o valor do bem não pode ultrapassar R$ 500 mil.

TABELAS - Você e seu banco podem definir o tipo de tabela de juros para o valor das prestações. As duas tabelas mais utilizadas são: PRICE (Sistema Francês de Amortização) e  SAC (Sistema de Amortização Constante). Você deve analisar a melhor forma de pagamento levando em consideração o seu orçamento mensal. A tabela Price utiliza juros compostos e valor fixo da parcela. Já a SAC amortiza constantemente o saldo devedor pelo valor decrescente. Neste caso, a prestação inicial é maior do que a Price. Atualmente a SAC é a mais utilizada.

Só depois de saber quanto pode gastar na compra do imóvel deverá iniciar a sua busca pelo seu imóvel, sem correr o risco de "se apaixonar" por um imóvel e descobrir que não poderá pagar ou terá o limite de crédito aprovado pela financeira abaixo do valor pretendido e cair na frustração...

terça-feira, 1 de junho de 2010

O casamento é o ponto de partida...


Para a maioria dos noivos, o casamento é o ponto de partida para a compra do primeiro imóvel, e essa é certamente a tarefa mais difícil em nossa vida financeira. Desde criança, ouvimos dizer que pagar aluguel é jogar dinheiro fora, e que devemos ter entre nossos objetivos a aquisição da casa própria, fugindo assim do aluguel.
Principalmente você que vai casar conhece muito bem a verdade daquele velho ditado: "quem casa, quer casa". Porém, antes de pensar em adquirir um imóvel, o ideal é ter dinheiro investido para fugir de longos financiamentos. Se você está procurando o imóvel dos seus sonhos, seguem abaixo alguns conselhos para fazer um bom negócio.

Localização é o começo da tarefa

Escolher um local para morar é o ponto de partida para a procura de um imóvel. A região escolhida deve atender às suas necessidades e as de sua família. Analise o tempo que você vai demorar para chegar ao trabalho, e se existe comércio por perto, como supermercados, farmácias e padarias, de forma que possa fazer pequenas compras sem precisar do seu carro.
Fique atento aos meios de transporte público que serão utilizados por seus filhos e/ou por empregados da casa. Algumas localidades são excelentes, com parques, shopping centers, colégios e clubes, porém é necessário usar o carro para chegar a qualquer um destes lugares. Não pense só em quem dirige.
Dê preferência a uma região já estabilizada para não ter surpresas posteriores. Algumas áreas estão em transição e empresários aproveitam para instalar bares e casas noturnas, que são bastante indesejadas pelos moradores. Durante a noite, estas localidades costumam atrair muitos jovens e as ruas ficam lotadas de automóveis.
Lembre-se que eventualmente amigos que forem visitá-lo encontrarão dificuldades para achar uma vaga. Tome cuidado também com regiões que prometem um rápido desenvolvimento.

Imóvel usado pode ser interessante

Muita gente foge de imóveis usados, acreditando que eles podem apresentar problemas ao longo do tempo. Isso em parte é verdade. Todo imóvel requer manutenção como pintura, reformas de banheiros e cozinha. Mas lembre-se que os imóveis usados são ligeiramente mais baratos que os novos, e com a diferença de preço é possível reformá-lo e deixá-lo com a sua cara. Certamente você não vai querer comprar um apartamento novinho para quebrá-lo, não é?
No caso de apartamentos em prédios mais antigos, as chances de aparecerem gastos para reformas do condomínio são grandes. Um elevador que precisa ser reformado, infiltrações na garagem, redecoração do hall de entrada e mudanças no paisagismo. São gastos extras que, por outro lado, valorizam o seu apartamento.
Antes de fechar negócio, converse com o síndico ou com a administradora para analisar a situação financeira do condomínio. Muitos prédios são mal administrados e, desta forma, o valor do condomínio é bastante alto.
Com relação aos imóveis ocupados, todo cuidado é pouco. Se quem estiver ocupando o imóvel for o proprietário a situação é menos problemática. Uma dica para fazer com que ele não demore para sair do imóvel é deixar de pagar uma parcela do saldo, mas exija que a escritura já tenha sido passada para seu nome se ele disser que pretende sair em um mês, por exemplo.
Não confie em ninguém, por mais amistoso que o vendedor possa parecer. No mundo dos negócios não existe amizade e nem promessas. Existem casos de famílias que compram à vista uma casa, mas esperam até seis meses para poder mudar.

Não comprometa demais seu orçamento


Para fazer qualquer financiamento você precisa dar uma entrada, em geral de 20% do valor do imóvel, e o restante é financiado em até 15 anos. Para financiar R$ 90 mil, por exemplo, você pagará ao longo de 10 anos o equivalente R$ 161 mil. Neste sentido, quanto menor for o valor a ser financiado, menos você gastará com os juros.
A situação começa a melhorar quando você financia no máximo 50% do valor do imóvel. Evite longos financiamentos, especialmente no Brasil, onde os encargos são altíssimos. Tente amortizar suas dívidas sempre que for possível e exija descontos por isso. No que diz respeito ao seu orçamento, nunca comprometa mais de 20% de suas receitas com as prestações da casa própria. Assim você terá maior flexibilidade com seu dinheiro e não passará por apuros se sua situação financeira apertar.
Lembre-se o amor é lindo, porém instabilidade financeira pode gerar conflitos na vida à dois, por isso seja sensato com seus investimentos.